Mercúrio ingressou em Peixes nesta semana. Da grande aglomeração de Aquário restaram apenas os dois planetas lentos, Júpiter e Saturno. Em Peixes, Mercúrio tem o seu estado celeste bastante piorado. Sai de um signo de ar, onde possui dignidade de triplicidade, e vai para um signo de água, mudo, local do seu detrimento e queda. Os predicados mercurianos, que envolvem o intelecto e as comunicações, ficam permeados por um elevado grau de subjetividade em Peixes.
Vênus também ocupa o signo de Peixes no momento e já está combusta pelo Sol. Deixará o hemisfério oriental e passará para o ocidente. Vênus sairá do signo de sua exaltação e ingressará em Áries, onde possui debilidade maior de exílio e tem como seu dispositor o planeta Marte. A conjunção a qual Vênus se lança, na direção do Sol, ocorrerá daqui a uma semana. Em Áries e combusta, Vênus estará duplamente afligida. É uma má indicação para temas afetivos e femininos.
Marte peregrina e avança pelo signo de Gêmeos. Nesta morada mercuriana, formará trígono com os dois cronocratas. Na próxima semana formará o aspecto fluente com Saturno. Os contatos entre os dois planetas maléficos essenciais não são bem-vindos, sendo resguardada maior preocupação para as conjunções, quadraturas e oposições. A partir de signos de ar, o trígono Marte-Saturno favorece ações e engenhosidade.
Apesar de peregrino, Marte está com as garras soltas. Está prestes a formar conjunção com a estrela fixa Aldebaran, de natureza marcial. O olho esquerdo do touro. Marte também está se juntado à Cabeça do Dragão. O nodo norte, de conotação superlativa. Além disso, Marte brilha em hemisfério distinto de Júpiter e Saturno, em grande velocidade. Será este Marte quem ativará o grau do eclipse solar de dezembro de 2020.
No
sábado temos o ingresso solar em Áries. É o início do ano novo
astrológico. Primavera no norte, outono no sul. É
o começo de fato do ano de 2021. Para
este tema, reservarei uma postagem especial aqui no site. Até breve leitores!
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