Júpiter e Saturno mudaram as suas posições celestiais nas últimas semanas e, quase que sincronizadamente, Israel e Irã entram em conflito bélico direto. Esta mudança de signo dos dois cronocratas tem a ver com a nova guerra em curso? É o que vamos ver.
No artigo que escrevi dias atrás, falei que o trânsito de Júpiter em Câncer ao formar uma quadratura com Saturno em Áries, acendia o conflito entre mundos opostos, tais como, oriente e ocidente, direita e esquerda, conservadorismo e liberalismo.
A última conjunção Júpiter-Saturno, que ocorreu em Aquário e no ano de 2020, selou definitivamente a mudança de triplicidade do ciclo conjuncional dos cronocratas, da terra para o ar.
Em Astrologia Mundial, esta mudança de triplicidade representa a ascensão e queda de dinastias e impérios. Por tudo que estamos vendo, de modo incipiente a partir de 1980 e em caráter mais perene pós 2020, o mundo contemporâneo se reorganiza com ascensão de potências ao Oriente.
A quadratura entre Júpiter em Câncer e Saturno em Áries movimenta o tabuleiro das potências e proporciona um momento chave para que dinastias e impérios possam ruir. Classicamente, o signo de Áries, que abriga Saturno atualmente, está ligado à região de Israel e da Palestina. Antigos problemas e rivalidades regionais se reacendem.
Marte ingressou em Virgem ontem e colocará um pouco mais de combustível nesse cenário. No final de julho, Marte se alinhará com o Nodo Sul e formará antíscia com Saturno, que equivale à conjunção. Em agosto, Marte ingressará em Libra e formará uma oposição com Saturno em Áries. Estes enquadramentos reforçam questões militares e auguram quedas de estruturas de poder.
Pelos trânsitos – lembrando que estes se submetem às grandes conjunções, ingressos e eclipses – podemos vislumbrar um cenário mais ameno quando Saturno, em movimento retrógrado, retornar ao signo de Peixes, no primeiro dia de setembro.
Por ora, a quadratura entre Júpiter em Câncer e Saturno em Áries choca dois mundos opostos e coloca velhas dinastias sob a ameaça da queda definitiva. É o movimento implacável dos senhores do tempo.