Na última semana, no dia 20 de março, às 18h24min, o Sol ingressou em Áries e marcou o início do ano novo astrológico. É o primeiro dos dois equinócios anuais e os dois hemisférios da Terra estão igualmente iluminados.
Em uma carta levantada para Brasília-DF, temos o ascendente colocado no 2º de Libra. Em signo cardinal, o ângulo ascendente indica que os quatro ingressos do Sol em signos desta quadruplicidade deverão ser analisados.
O Sol aparece em estreita angularidade com o descendente. Seguindo as orientações de William Ramesey, em sua obra “Astrology Restored”, tal astro deve ser tomado como o senhor do período.
Em bom estado e livre de aflições na sétima casa, o Sol indica abundância e prosperidade para o próximo trimestre. A posição do Sol, Mercúrio e Júpiter na casa VII é afortunada para o comércio exterior e para as relações internacionais.
Vênus rege o ascendente e está colocada na casa VIII, em Touro. Se separa de um sextil com Saturno e se une à Cabeça do Dragão. É o planeta representante do país e seu povo.
Nesta morada, pode indicar preocupações com dívidas, inflação, juros e outros problemas de ordem econômica. Como está domiciliada e livre de maiores aflições, denota algum tipo de resolução ou melhoria para os temas aflitivos da oitava casa.
Há algum tempo venho utilizando a carta do ingresso solar em Áries de 1889, ano da Proclamação da República, para combinar previsões anuais para o Brasil. Neste tema, encontramos o ascendente em Áries e Vênus colocada em Touro, na casa II.
A angularidade do Sol e o deslocamento do ascendente para a casa VII do ingresso ratifica a relevância das parcerias comerciais no período. Vênus repetindo a sua posição radical, agora em VIII, pode indicar investimentos, dinheiro vindo do estrangeiro. A menor fortuna aqui colocada também parece proteger contra maior endividamento estatal.
O governo é representado pela Lua, planeta regente da casa X. Colocada em Peixes, no mesmo signo ocupado por Saturno, diminuindo em luz e na casa VI, pode representar algum tipo de enfraquecimento ou enfermidade para a figura do Presidente. O bom estado do Sol, que governa o período e representa o rei, pode afastar maiores riscos.
A Lua se lança por quadratura a Marte, planeta regente das casas II e VII, e que está posicionado em Gêmeos, na casa IX. Podem ser esperados perigos e conflitos ao governo ou à própria figura do Presidente, por motivos econômicos e com adversários diretos, com possíveis desdobramentos judiciais. Seguirá a briga com o Banco Central por causa da Selic? O caso Moro continuará escalando em gravidade? Aguardemos.
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