Na semana passada tivemos uma importante mudança no céu. Júpiter ingressou em Áries e definitivamente deixou seu domicílio noturno, em Peixes.
O grande benéfico costuma ficar um ano em cada signo. Por questões orbitais e envolvendo seus ciclos de retrogradação, desta vez o trânsito de Júpiter por Áries será rápido. Até meados de maio apenas.
Júpiter perde a dignidade celeste maior de domicílio em Áries. Todavia, este signo cardinal de fogo permite sua expressão mais vigorosa. Júpiter é um planeta diurno, masculino e quente. O signo de Áries concorda com todas estas propriedades.
Em Áries, Júpiter opera a serviço de Marte e do Sol, dois astros quentes e secos. Marte tem relação com movimentos militares e conflitos. O Sol se relaciona com poder e nobreza. Ambos estão ligados ao fogo.
O que podemos esperar deste trânsito? Júpiter representa expansão, aumento, efeito superlativo. Em Áries, isto pode reverberar nos conflitos militares, em queimadas e incêndios.
Júpiter formará sextil com Marte e o astro guerreiro se alinha com as estrelas Aldebaran e Antares, reforçando o teor marcial do início do próximo ano. Convém ficar atento ao conflito Rússia-Ucrânia e na região da Sérvia e Kosovo.
Sobre a pandemia, vivemos um momento de elevação de casos. É uma realidade no Brasil e, de modo mais severo, na China. Marte tem relação com infecções e Júpiter, operando em Áries, pode indicar este período mais acentuado nas contaminações.
Eu publiquei em 2020 que a pandemia iria se estender durante todo o período de Saturno em Aquário. Em março de 2023, Saturno deixará o seu domicílio e ingressará em Peixes. A ida de Saturno para um território no qual ficará sob o domínio de Júpiter, diminuirá a sua força e poder.
A partir de maio teremos a combinação de Júpiter em Touro, em um signo de Vênus e Saturno em Peixes, em uma morada de Júpiter. Levando em consideração apenas o trânsito dos dois cronocratas, podemos esperar por tempos melhores para a saúde e a economia.
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