segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Vênus em Quadratura com Marte e em Oposição a Saturno - Os Encontros e Desencontros do Menor Astro Benéfico em 2020

Nesta semana, no dia de sua própria regência, Vênus formará uma quadratura perfeita com Marte. Os aspectos que envolvem estes dois planetas são bastante comuns, haja vista que se trata de dois astros velozes e com órbitas próximas ao Sol. Porém, neste ano, Vênus e Marte formaram apenas quadraturas. Com os dois astros em movimento direto, se trata do segundo encontro no ano. O primeiro foi em janeiro. Ocorreu ainda uma terceira angulação quartil, com Vênus retrógrada.
Desde então, o mais que imperfeito casal de astros se envolveu em uma série de desencontros. Na quadratura de janeiro, Vênus estava em Peixes, no signo de sua exaltação e Marte em Sagitário, peregrino. Em março, Vênus ingressou em seu domicílio noturno, no signo de Touro. Se lançou na direção de um trígono com Marte, que estava exaltado em Capricórnio. Todavia, antes que o aspecto fosse completado, Marte ingressou em Aquário.
Durante os meses de abril e maio, já no signo de Gêmeos, Vênus ensaiou longamente um trígono com Marte em Aquário, que nunca foi alcançado devido ao movimento retrógrado que o menor astro benéfico assumiu em meados de maio. Em junho, com Marte já colocado no signo de Peixes, a exaltação de Vênus, ocorreu uma quadratura entre os dois significadores, com Marte em movimento direto e Vênus retrogradando no signo de Gêmeos.
Os aspectos frustrados entre Vênus e Marte puderam ser percebidos com maior facilidade na prática da Astrologia Horária. Quando ambos os significadores representavam o querente e o objeto da questão e o aspecto não se completava, era um sinal claro de que o evento, bom ou mau, poderia não ocorrer. Marte trocando de signo antes que Vênus formasse o aspecto poderia significar uma pessoa indo embora antes de estabelecer o contato desejado. Vênus chegando próxima do aspecto com Marte e entrando em movimento retrógrado poderia representar que a pessoa mudaria de ideia e desistiria do assunto almejado.
No final de junho, Vênus reassumiu o seu movimento direto e ingressou em Câncer na primeira semana de agosto. Agora, assim como ocorreu em janeiro, Vênus, que é um planeta naturalmente mais rápido, se aplica por quadratura a Marte, um astro da esfera planetária superior. No encontro do início do ano, Vênus estava repleta de dignidade celeste e Marte era simpático ao seu lugar, pois Peixes é um signo de sua triplicidade. A configuração de agora traz um Marte domiciliado, cuja quadratura com Vênus cai no signo de sua queda, que é Câncer.
Logo, se pode afirmar sobre a quadratura que se aproxima que Marte detesta aquilo que Vênus representa, pois o aspecto que será formado é naturalmente hostil e conflitante, com Vênus ocupando o signo da queda de Marte. Tal configuração não é benéfica aos relacionamentos e facilita rompimentos. Também há uma simbologia de opressão e violência contra as mulheres, de um modo geral. O início de empreendimentos afetivos deve ser adiado.
Além da aflição recebida do pequeno maléfico, Vênus também formará uma oposição com Saturno, na quarta. Vênus ocupa um dos signos de exílio do maior astro maléfico. Se pode dizer que Vênus estará aflita pelos dois astros maléficos. A oposição sem recepção com Saturno fomenta o testemunho de opressão sobre os temas afetivos e traz a representação de términos, perdas e desilusões. É a hora de colocar os pés no chão. Se for começar algo novo nesta área da vida, é melhor esperar Vênus trocar de signo.



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