Nesta semana, no dia de sua própria
regência, Vênus formará uma quadratura perfeita com Marte. Os
aspectos que envolvem estes dois planetas são bastante comuns, haja
vista que se trata de dois astros velozes e com órbitas próximas ao
Sol. Porém, neste ano, Vênus e Marte formaram apenas quadraturas.
Com os dois astros em movimento direto, se trata do segundo encontro
no ano. O primeiro foi em janeiro. Ocorreu ainda uma terceira
angulação quartil, com Vênus retrógrada.
Desde então, o mais que imperfeito
casal de astros se envolveu em uma série de desencontros. Na
quadratura de janeiro, Vênus estava em Peixes, no signo de sua
exaltação e Marte em Sagitário, peregrino. Em março, Vênus
ingressou em seu domicílio noturno, no signo de Touro. Se lançou na
direção de um trígono com Marte, que estava exaltado em
Capricórnio. Todavia, antes que o aspecto fosse completado, Marte
ingressou em Aquário.
Durante os meses de abril e maio, já
no signo de Gêmeos, Vênus ensaiou longamente um trígono com Marte
em Aquário, que nunca foi alcançado devido ao movimento retrógrado
que o menor astro benéfico assumiu em meados de maio. Em junho, com
Marte já colocado no signo de Peixes, a exaltação de Vênus,
ocorreu uma quadratura entre os dois significadores, com Marte em
movimento direto e Vênus retrogradando no signo de Gêmeos.
Os aspectos frustrados entre Vênus e
Marte puderam ser percebidos com maior facilidade na prática da
Astrologia Horária. Quando ambos os significadores representavam o
querente e o objeto da questão e o aspecto não se completava, era
um sinal claro de que o evento, bom ou mau, poderia não ocorrer.
Marte trocando de signo antes que Vênus formasse o aspecto poderia
significar uma pessoa indo embora antes de estabelecer o contato
desejado. Vênus chegando próxima do aspecto com Marte e entrando em
movimento retrógrado poderia representar que a pessoa mudaria de
ideia e desistiria do assunto almejado.
No final de junho, Vênus reassumiu o
seu movimento direto e ingressou em Câncer na primeira semana de
agosto. Agora, assim como ocorreu em janeiro, Vênus, que é um
planeta naturalmente mais rápido, se aplica por quadratura a Marte,
um astro da esfera planetária superior. No encontro do início do
ano, Vênus estava repleta de dignidade celeste e Marte era simpático
ao seu lugar, pois Peixes é um signo de sua triplicidade. A
configuração de agora traz um Marte domiciliado, cuja quadratura
com Vênus cai no signo de sua queda, que é Câncer.
Logo, se pode afirmar sobre a
quadratura que se aproxima que Marte detesta aquilo que Vênus
representa, pois o aspecto que será formado é naturalmente hostil e
conflitante, com Vênus ocupando o signo da queda de Marte. Tal
configuração não é benéfica aos relacionamentos e facilita
rompimentos. Também há uma simbologia de opressão e violência
contra as mulheres, de um modo geral. O início de empreendimentos
afetivos deve ser adiado.
Além da aflição recebida do pequeno
maléfico, Vênus também formará uma oposição com Saturno, na quarta.
Vênus ocupa um dos signos de exílio do maior astro maléfico. Se
pode dizer que Vênus estará aflita pelos dois astros maléficos. A
oposição sem recepção com Saturno fomenta o testemunho de
opressão sobre os temas afetivos e traz a representação de
términos, perdas e desilusões. É a hora de colocar os pés no
chão. Se for começar algo novo nesta área da vida, é melhor
esperar Vênus trocar de signo.
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