A primeira aparição matutina de Júpiter após a sua efetiva combustão ilustra a postagem de hoje. Se trata de sua ascensão heliacal, fenômeno que ocorre com os demais astros errantes e estrelas fixas que se tornam visíveis antes do amanhecer.
Esta carta do céu, levantada para as minhas coordenadas geográficas, corresponde à manhã da próxima sexta-feira, dia 18 de março. Embora esteja tecnicamente colocado sob os raios do Sol, Júpiter passará a ser visível no horizonte leste. Na manhã do dia 21 de março, Mercúrio e Júpiter nascem juntos, em uma bela conjunção.
Quando um planeta ressurge em sua luz, após a combustão e no hemisfério oriental, se torna revigorado, veloz e poderoso. Em se tratando de Júpiter, o maior astro benéfico e que ocupa um de seus domicílios, no signo de Peixes, se pode esperar por acontecimentos permeados por fortuna, benevolência e pacificação.
À medida que Júpiter se torna um planeta oriental e forte, alguns sinais de esperança começam a se materializar. As máscaras começam a ser desobrigadas em espaços públicos em muitas localidades. Há expectativa de que a pandemia se torne endêmica a médio prazo.
Convém ressaltar sempre que Júpiter não opera sozinho nos céus e que técnicas mais robustas, como os ingressos solares, se sobrepõem em importância. Todavia, esta fortificação de Júpiter, combinada a sua colocação no mesmo hemisfério que Marte e Saturno ocupam, ajuda e muito a equilibrar forças.
Cada região do planeta poderá apresentar datas bastante distintas para a ascensão heliacal de Júpiter, conforme suas coordenadas. Se pensarmos no maior conflito bélico do momento, a ocorrência da primeira aparição matutina de Júpiter em Moscou, Rússia, se torna importante.
Tal evento ocorrerá em meados de abril para a capital russa. Nesta época, Vênus já estará em Peixes, exaltada e recebida por Júpiter, se aproximando de sua conjunção. Que a união das duas fortunas, combinada ao ressurgimento da luz do maior astro benéfico, possa representar tempos de maior equilíbrio e paz.
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