Ontem, às 16h21min, pelo horário de Brasília-DF, ocorreu o ingresso solar em Libra. A entrada do Sol neste signo equinocial marca o início da primavera no hemisfério sul e a entrada do outono no hemisfério norte.
O senhor do período é Vênus, regente por exaltação, triplicidade e termos do ascendente. A partir da casa IX e em Escorpião, projeta os seus raios no principal ângulo do tema.
Vênus está em exílio e se separa de uma quadratura com Saturno. A casa ocupada pela menor fortuna é boa e o aspecto aflitivo com o cronocrata é separativo. Estas indicações afastam eventos mais dramáticos e prometem melhoria ao longo dos próximos três meses. Questões legais e envolvendo o Poder Judiciário estarão em foco.
A Economia não revela sinais de recuperação no trimestre. Júpiter, regente do ascendente e significador essencial de riqueza e prosperidade, aparece na casa XII. Marte é o planeta regente da casa II e está combusto em Libra, na casa VIII, que é um local de perdas e endividamento.
A Lua aparece disposta na casa II, em Áries. Denota a atenção popular para com os temas econômicos. Também indica o risco de oscilações no campo das riquezas nacionais. A oposição entre a Lua e Mercúrio, planeta regente da casa VII, não é boa para as relações comerciais externas.
O Sol representa o rei e está na casa VIII, em queda e com Marte. Júpiter, planeta regente da casa X e representante do Poder Executivo, está na casa XII, retrógrado e nas mãos de Saturno.
O Presidente mantém uma posição mais fraca e de menor protagonismo no período. A relação de Júpiter diante de Saturno, regente de XI e seu dispositor, indica a dependência do Chefe do Executivo diante do Poder Legislativo e de aliados mais próximos. A Cauda do Dragão no meio do céu também enfraquece a figura do Presidente.
Nas cartas de ingresso solar em Áries e Câncer o Sol ocupava os ângulos. Trouxe escassez de chuvas e a maior seca em décadas. Com o ascendente em signo de água e o senhor do período em signo desta triplicidade, se espera por alguma melhoria da carência de águas.
Sobre a pandemia, não me parece positiva a união do Sol, regente da casa VI, com Marte, em um signo de ar e ambos debilitados na casa VIII. Marte é um significador essencial de doenças virais e a oitava casa é um local mortífero.
Tal conjunção colocada em um signo de ar pode indicar uma propagação maior da doença durante o trimestre. Considerando o avanço da campanha de vacinação pelo país, podemos tomar esta configuração como representante de um período que não apresentará a melhoria dos índices sanitários observada nos meses anteriores.
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