Na última sexta-feira, no
dia de sua regência, Vênus ingressou em Áries, um de seus locais de exílio. O
menor astro benéfico ficará sob domínio marcial até o próximo dia 04 de março.
Os ambientes regidos por Marte são antagônicos à natureza venusiana, pois
exaltam a separação, o corte e a violência. Áries é um signo quente e seco, que
se torna ainda mais hostil para Vênus, cuja natureza essencial é moderadamente
fria e úmida, agregadora, prazerosa e significadora essencial de romances e dos
relacionamentos afetivos.
Em Áries, Vênus formará
quadraturas com Júpiter e Saturno. O aspecto hostil que será formado com
Saturno possui uma representação bastante negativa, pois Vênus desafiará o
grande maléfico a partir do local de sua queda, o que significa uma grande
aflição a menor fortuna. Esta configuração indica decepções, rompimentos e
subjugações na esfera afetiva. A quadratura que configurará com Júpiter une os
dois astros benéficos, porém, ambos estarão colocados em signos de suas
debilidades celestes maiores, podendo representar exageros e extravagâncias.
Nas datas mais próximas dos aspectos perfeitos retomarei o assunto e
explicitarei mais a respeito de suas representações.
O exílio de Vênus em Áries
se soma à queda de Júpiter em Capricórnio, ao exílio do Sol em Aquário e ao
detrimento e queda de Mercúrio em Peixes. São quatro astros errantes em locais
de suas debilidades maiores. A dignidade ou a debilidade celeste de um planeta
representa apenas uma dimensão de análise do significador astrológico. A dignidade
terrestre do astro, caso típico de quando ocupa as casas angulares, parece
preponderar sobre o grau de senhoria que um planeta possui em determinado
signo.
Através de um exemplo
simples e facilmente aplicado à Astrologia Natal, pode ser afirmado que Vênus
ou Júpiter, quando colocados nos ângulos e nos signos de suas debilidades
maiores, podem ser significadores mais efetivos de representação de sorte e
felicidade para o nativo quando comparados aos casos em que estão em seus
domicílios ou exaltações e em casas cadentes, principalmente se estas forem
desafortunadas.
A dignidade celeste de
domicílio fala de pureza e afinidade do planeta para com o ambiente que ocupa,
no caso, o signo zodiacal que rege. A exaltação fala de elevação, prestígio e
exagero. O exílio fala de estranheza e falta de afinidade do planeta diante do
signo que ocupa. A queda fala de descrédito, desprestígio e de um grande
descontentamento do significador por ocupar aquela morada. Tanto o exílio como
a queda representam um viés alternativo de sucesso para as representações do
astro debilitado.
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