sexta-feira, 11 de maio de 2018

Astrology Domine

Este novo texto não tem o objetivo de ser longo. Faz parte de seu caráter e intenções. Há neste momento o convite e a reflexão para que astrólogos e estudantes de Astrologia tirem os seus olhos das telas do computador e voltem-nos para os céus.
A Astrologia e a Astronomia sempre formaram um binômio inquebrantável ao longo da Historia. A ciência astrológica nasceu do empirismo, da observação do espelhamento celeste para aferir a esfera mundana de eventos.
Neste mês de maio vejo como muito propícia a observação dos astros errantes, os planetas, que rápida ou lentamente caminham através das estrelas. Os cinco planetas visíveis, que são Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, estão em condições de ser observados por aqueles que são apaixonados pela Astrologia e pelos seus encantos.
Logo após o pôr do Sol, Vênus pode ser observada no quadrante oeste, aparecendo como “estrela vespertina” ao anoitecer. Depois dos luminares, Vênus é o astro mais brilhante do céu. Seu brilho é amarelo, forte, descrito por alguns como esverdeado. Devido a sua relação orbital com o Sol e com a Terra, Vênus sempre estará a uma distância de no máximo 47° do luminar diurno, para observadores terrestres em suas máximas elongações.
Júpiter é, depois de Vênus, o planeta que atinge o maior brilho no céu noturno. As cores aparentes de Vênus e Júpiter são semelhantes. O Sol acabou de formar uma oposição com Júpiter, a partir do eixo de signos Touro-Escorpião. Júpiter atinge o seu maior brilho anual e desponta no quadrante leste após o ocaso, brilhando toda a noite, na constelação de Libra.
Marte também aparece no céu noturno com destaque a partir de agora. Este ano de 2018 marcará a sua maior magnitude aparente desde 2003. Marte é um planeta cuja cor é vermelho-cobreado, e atualmente está posicionado, seguindo a eclíptica, após a constelação de Sagitário. Quando ficar retrógrado, e o Sol lhe fizer oposição, fato este que ocorre no final de julho, seu brilho terá considerável destaque no céu noturno, superando o brilho de Júpiter no céu neste período.
Atualmente é possível observar Saturno também, de brilho estático, pardo-acinzentado, próximo à constelação de Sagitário. O mais distante dos planetas é aquele que possui o brilho mais indiferenciado diante de outras estrelas. Saturno, mestre da enganação, ludibria os olhos menos experientes e esconde a sabedoria em seus anéis.
Mercúrio, nosso amigo errante de mais difícil visualização, devido a sua órbita adjacente ao Sol, nunca se afastando deste mais do que 28°, é uma "estrela matutina" neste período e encontra-se bem distante do Sol. Pode ser observado algumas horas antes do amanhecer, no quadrante leste. Seu brilho é cobreado e cintila um pouco, devido às perturbações atmosféricas inerentes a sua posição próxima ao horizonte.
Não vou me alongar mais e deixo que os observadores tomem o céu com seus olhos. Vamos dominar a Astrologia, deixando as telas de computadores de lado e permitindo que as luzes dos planetas toquem nossas retinas. Você está pronto?


2 comentários:

  1. Eu sou fascinada pelo céu noturno e há alguns dias atrás aconteceu ago que para mim foi engraçado.... Moro num lugar montanhoso... estava chegando em casa por volta de umas 21h junto de meu marido e ele olhou para o horizonte e disse alá um balão ... eu dei um risinho e falei com ele que era marte que estava ascendendo no céu.... Mas achei interessante a analogia já que marte é quente e seco, de natureza maléfica e costuma rompe/destruir... assim como um balão

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    1. Juliana, que interessante o teu relato! Fique atenta, pois no próximo dia 28 de julho Marte irá atingir o seu maior brilho aparente. Será a maior magnitude apresentada por Marte desde a sua aproximação maior, que ocorreu em agosto 2003. Olhos ao céu e obrigado por acompanhar o blog!

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