O céu deste final de outubro traz algumas mudanças importantes. Depois de mais de quatro meses retrógrado, Saturno retoma o seu movimento direto e prepara o seu último avanço por Aquário, sua principal morada.
Se considerarmos o trânsito por Capricórnio, já são quase cinco anos de Saturno domiciliado, em seu trono. Neste período, experimentamos a pandemia, crises econômicas mais profundas, nacionalismo exacerbado, cisão de mercados e ampliação dos conflitos de cunho comercial ou bélico. Em março de 2023 Saturno ingressará em Peixes e perderá muito poder, passando ao controle temporário de Júpiter.
Marte está em Gêmeos e progredirá apenas mais um grau nas próximas semanas. Depois da primeira estação, entra em movimento retrógrado no dia 30 de outubro. O astro guerreiro ficará muito tempo neste signo de Mercúrio. Assim como Saturno, trocará de morada apenas em março do ano que vem.
As retrogradações de Marte ocorrem a cada dois anos, aproximadamente. Neste mês, Marte fica estacionário em estreita proximidade de graus com o ascendente da carta do Ingresso Solar em Áries, que marcou o início do ano astrológico, em 20 de março. No tema de ingresso, Marte era senhor da décima casa.
Júpiter, que está retrógrado em Áries, retorna para o seu domicílio noturno, em Peixes, na madrugada de 28 de outubro. A recuperação de sua dignidade celeste superior pode indicar um período de maior pacifismo e arrefecimento de conflitos. Júpiter retorna para Áries, em movimento direto, no final do ano.
Em Peixes, Júpiter conquista um grau maior de senhoria e pureza. Todavia, Áries é um território que confere uma expressão mais ativa ao maior astro benéfico. Júpiter é um planeta diurno, masculino e que governa a triplicidade noturna do fogo. Se expressa de forma bastante vigorosa neste signo quente e cardinal regido por Marte.
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